sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Some Drawings =D

Hmm... blogs servem pra você colocar de tudo, né? Então aqui vai uns desenhos que fiz... graças as aulas de desenho, é claro! Eu e minha amiga Paula entramos nas aulas há quase um mês atrás, ela tá desenhando muuuuuuito bem também! Ela fez um cabelo cacheado que, omg!
Nesse primeiro desenho, meu professor ajudou muito... é a Jennifer Love de Ghost Whisperer, Garfield... esses bangs aí... A outra é a Amy Lee, vocalista do Evanescence, muito linda ela!


Eis aqui, a Jennifer:


 Agora ela desenhada por mim:
(eu sei, ela não tá com a cabeça inclinada D:)

Amy Lee:

Tentativa de Amy:
(eu gostei bastante, porque consegui fazer quase tudo on my own *-*)

Bom, é isso!
Obrigada por visitarem meu blog =D



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Caminho




Lá estava ela, sentada no canto da sua sala, lendo seu romance preferido. Após algum tempo ela adormece.
No seu sonho ela estava em um bosque. Ao seu lado havia dois personagens: um anjo e um diabo. Ela começou a seguir a trilha a sua frente, até que esta é dividida em duas partes. O anjo queria que ela fosse para a estrada mais longa, porém, mais segura, já o diabo queria o inverso. Então ela pensou. Já que o sonho era seu, ela poderia criar caminhos da forma que quisesse, portanto, o que mais importava era o fim da estrada, o encontro das duas trilhas. Colocou seu coração. O que seria melhor? Ir pelo caminho longo e seguro ou curto e perigoso? Após um tempo, chegou em uma conclusão:”Se eu for para o caminho do bem, levarei muito mais tempo para achar meu coração e, nem sempre terei a sorte de haver um bom caminho para determinada situação, também não o encontraria através do mal. Farei meu próprio caminho, o anjo dentro de mim me guiará e me protegerá e com o diabo aprenderei a não falhar mais. Assim, com o bem e mal, acharei o caminho do meu coração. Mas, é preciso ter confiança e coragem para atravessar o bosque cheio de criaturas assombrosas e também, amigáveis”.
Depois ela acorda e volta a ler seu romance, sem se lembrar do sonho, porém, com uma frase à mente: “Eu faço meu próprio caminho, a fim de achar meu próprio bem”.

Refúgio



Lá, posso matar. Fazer o que quiser.
Maltratar pessoas e animais.
Porém, este não é o meu refúgio.
O meu é maravilhoso!
Perturbações não chegam perto de lá.
Com uma música calma, é melhor ainda.
Funciona assim:
Feche os olhos. É o começo da música.
Agora você está em um bosque.
Siga a trilha perante você. Seguindo, você percebe que o bosque fica cada vez maior.
Há um ponto lá na frente. Corra até ele, vamos, corra!
As árvores desaparecem.
Agora, um campo repleto de flores. Atravesse-o. Enquanto isso, toque as flores com as pontas dos dedos.
Este campo é a sua alma. Você é livre ali.
Corra. Dance. Ria. Siga a melodia da música. Sinta o perfume das flores. Observe o céu, o dia está lindo.
Em seguida, pegue um pedaço de nuvem e faça dele, um travesseiro.
Descanse um pouco. Repare que você é a pessoa mais feliz do mundo, neste lugar.
O Sol lhe cobre da cabeça aos pés. Agora está cheio de energia.
Não pense em nada, somente na dádiva de está ali.
Agora você está em oração consigo mesmo.
Nunca se esqueça deste refúgio, pois ele faz parte de você!

Crítica


É meio complicado
mas não um pecado.
O que sinto, tento passar
sem hesitar.

Todos dizem para ter cuidado
todos dizem para não se iludir
todos dizem para ser  animado.
todos dizem para (não) fingir

Em meu poema tento ser crítica
mas sem criticar
as críticas dos críticos
que sempre pensam em dar críticas
cada vez mais críticas
para os criticados.

Se penso em juventude
penso em virtude.
Se penso em comida
penso em lombriga.
Se penso em me calar
penso em falar.
Se pelo menos tento pensar
acabo só pensando no luar.

Uns dizem que a alegria
está na família.
Outros dizem que a fraternidade
está na caridade.
E há outros também que tentam definir
Amor...
Amor?
Seria realmente dor?
Bom, amor
cada um com sua definição.
Mas pensando bem
o que seria amor?
Ache a resposta no seu coração
que com certeza tem,
seu próprio amor.                

Complicados mas, casados!


Acasos
descalços
(outros) acasos
casos
casados

Por acaso você apareceu em minha vida
com seu jeitinho gracioso
na ida
do meu dia ansioso

Andamos descalços na beira da praia.
Você pisou em uma arraia
E eu corri pelas águas sujas de esgoto
Enquanto descia o café da manhã pelo esôfago.

Começamos por acaso a nos falar
todos ao redor de nós nos atrapalhava...
não nos apoiava
mas só o fato de amar,
já nos curava.

Tivemos um caso escondido
fora num lugar fedido.
Mas admito que era romântico
ouvir o cântico.

Bom, por acaso
tivemos um caso
e por outro acaso
ficamos descalços
e agora estamos casados.

Casados,
marido e mulher
cansados,
das brigas com colher.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Liberdade...


No reflexo do seu rosto,
ela sente paz,
Sente medo,
Sente conforto.

Tudo ao seu redor se expande...
Se expande como as estrelas no céu.
Tanta preocupação, para nada.
Ela está somente, parada.

Ela pensa como é difícil entender a cabeça das pessoas, 
Tão específicos.
Olha pela janela, e vê a lua cansada.
Vê as luzes das casas, apagadas...
Como se não tivesse vida existente dentro delas.

Ela sonha com uma vida de sucesso
Ela sonha.
Depois ela abre a janela e de repente...
Uma borboleta entra.
A garota sente o perfume do jardim infiltrar-se dentro de si
Sente a liberdade do inseto sob a sua pele.
Sente-se pela primeira vez,
Segura de si.
Sente-se livre da vida.
Sente, perante a alegria
a tristeza da vida.

Pedro e seu mundo


Pedro, mais conhecido como o esquisito na sua escola. Era reconhecido assim, pois sempre o pegavam lendo seus livros e sonhando.
Sonhamos um pouco quando lemos, sim, acabamos sonhando literalmente, pois sempre bate aquele sono.
Ele, porém, era diferente dos outros garotos, não jogava futebol, nem ao menos jogava vídeo game, nem era de conversar com outras pessoas. Mas ele tinha um amigo, se chamava Lorenzo.
Lorenzo, um italiano nato, com muita sabedoria dentro de si, sempre acabava dando dicas para Pedro nunca dar bola para as outras crianças.
Lorenzo era muito mais velho, aparentava uns 30 anos, conheceram-se na biblioteca da cidade, começaram a conversar, conversar e se tornaram melhores amigos. Pode parecer loucura, mas, Lorenzo era um livro. Não era escrito em italiano, mas sua história contava de um menino como Pedro, nascido na Itália, onde nunca se enturmou, só ficava preso em seus livros. Mas Pedro criou um mundo em sua cabeça, e era muito preso à ele, onde se esquecia completamente do mundo real.
Certo dia, Lorenzo queria conversar com Pedro.
-        Pedro, você não acha que está exagerando com o seu mundo? Você se desligou completamente do atual.
-        Mas é claro que não Lorenzo! Eu amo este lugar, e nunca sairei daqui! Porque você não me quer mais? - indagou choramingando
-        Não é isso. Este seu mundo lhe faz muito bem, mas você não pode fugir de suas obrigações, das pessoas... Deves seguir a diante, e não recuar nunca. Você está no mundo por uma razão, então faça-a valer a pena, e não fujas. Quanto maior a resistência, mais você irá sofrer, deixe as coisas fluírem, tudo está certo, adapte-se à isso.
-        Mas, você não entende, lá, ninguém gosta de mim, aqui, posso ser um rei. Por que terei de agüentar  todo aquele sofrimento? Por que o certo para mim é tão errado?
-        Bom, você é que faz este mundo ser tão certo, faça com que aquele seja também. -Lorenzo afastou-se
-        Aonde você vai? -Pedro ficou desesperado
-        Vou aonde você ir, e você irá em frente. Não seja covarde.
No mesmo instante Pedro, acordou e ergueu a cabeça, tudo em seu coração estava confuso, não sabia por onde começar. O que eu faço?
-        Siga o teu coração. Estarei sempre perto de ti.
Somos sós neste mundo, tão perverso e sujo. Sempre que cairmos, temos de levantar, pode demorar sua recuperação, mas o que importa é a força de vontade. Nós nos bastamos sempre! Não deixe poucas coisas atrapalharem seu caminho, somos firmes e fortes, só temos de usar ao nosso favor. Nós devemos, sim, olhar as maravilhas do universo, mas nunca nos esquecermos das nossas obrigações. A vida é tão fácil, somos nós que complicamos ela, porque sempre queremos mais, mais e mais, e não nos contentamos com o que temos, sejamos simples. Quem muito foi dado, muito será pedido, então, pra que querer sempre mais? Somos perfeitos! O universo é infinito, temos as estrelas para observar, o que tem de mais belo que observar o luar sorrindo para nós? Não compliques, tudo na nossa vida é progresso.       

Nós...

Quem somos nós? Somos o que pensamos, ou o que sentimos?

Nós, carnívoros, ou não, hipócritas, mesquinhos e egoístas. Somos realmente responsáveis pelos nossos atos? Podemos até ir para a cadeia, sermos torturados, fisicamente ou sermos torturados pelos nossos próprios pensamentos, como de praxe.

Mas também temos boas qualidades que não reparamos, não reparamos nos outros, e nem em nós mesmos.

Nós, seres humanos, comemos, bebemos, sentimos, falamos e pensamos. Mas não reparamos em que.

Bom, nós comemos, claro, mas não sabemos o que comer.

Bebemos, bebemos o que queremos mas, na maior parte das vezes  nos arrependemos depois de beber.

Sentimos, é, sentimos, mas, sentimos o que? Alegria, tristeza, amor? Não seria muito vago esses nossos sentimentos? Nós não paramos para pensar no que sentimos, porque sentimos outro sentimento, o medo.
Temos medo de ser alegres, tristes ou até mesmo apaixonados. Temos medo de sermos felizes demais, ou sermos solitários, ou nos entregarmos de braços dados ao amor. Medo de pessoas, das suas críticas.

Falamos, como seria bom se pensássemos no que falamos, deixaríamos de falar muita coisa? Não é verdade?
Pensamos, deve ser o que mais fazemos nas nossas vidas, se não pensássemos, não comeríamos, beberíamos, não sentiríamos nada.

Voltando às nossas qualidades, sim, nós temos! Temos amor ao próximo, por mais que seja superficial, pensamos num futuro melhor e vigiamos nossos pensamentos.
Tudo que nós queremos é paz, paz na terra, paz nos corações, paz em nossas vidas. Queremos principalmente mudar as ideias das pessoas ao nosso redor. Mas o quanto que nós devemos pensar, para mudarmos as nossas próprias?

Devemos ter a cabeça aberta para novas ideias  para nada ser tão igual, e tão chato. Temos, sim, que amar a vida, pois é ela que nos dá a chance de ser quem somos.